Líderes de alta performance tem algo em comum: o desenvolvimento do quoeficiente emocional. Logo, a inteligência emocional é fator determinante do sucesso ou insucesso dos profissionais no mercado.
Daniel Goleman é um jornalista científico dos Estados Unidos, além de psicólogo e escritor. Ele foi o responsável por popularizar a Inteligência Emocional nos anos 90 e desde então se consolidou como grande teórico do tema.
Entre suas obras mais conhecidas podemos citar: Inteligência Emocional – A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente e Liderança – A inteligência emocional na formação do líder de sucesso. Portanto, as suas obras são indicadas para quem deseja se aprofundar sobre o assunto.
Enquanto alguns profissionais adquiriram consciência da importância de desenvolver essa habilidade, outros ainda a negligenciam. Isso porque o processo de desenvolver Inteligência Emocional possui como base o autoconhecimento e a autoconsciência profissional, sendo primordial refletir sobre os próprios sentimentos e as situações que os desencadearam. E nem sempre encontramos as respostas com facilidade.
Mas o nosso cotidiano atribulado e um mercado cada vez mais competitivo exigem que encontremos um ponto de equilíbrio. Então, aqui vão algumas dicas, baseadas na teoria de Daniel Goleman, para quem deseja desenvolver essa habilidade:
1. Analise seu próprio comportamento
Os sentimentos fazem parte da nossa vida pessoal e profissional, alguns são bons e outros são ruins. Se aconteceu algo desagradável no seu dia de trabalho, tente analisar se você agiu de forma adequada ou se agiu por impulso.
O ser humano precisa buscar agir mais pela razão do que pela pura emoção, sem filtro. Então, é válido avaliar que gatilhos levam você a sair do sério, a agir de forma inadequada ao ambiente de trabalho e porquê, assim você pode melhorar o seu comportamento diante de situações desafiadoras.
2. Comunique suas emoções
Conflitos fazem parte do trabalho em grupo, uma vez que todos nós somos pessoas com personalidades diferentes. E para evitar conflitos desnecessários é recomendável expressar suas emoções, ser transparente nas suas relações interpessoais.
Isso é fundamental principalmente em situações onde interpretamos o outro erroneamente, e para contornar o mal-entendido é necessária uma conversa franca para compreender a intenção do outro e preservar a relação.
3. Desenvolva a empatia
Já sabemos que empatia é se colocar no lugar outro. Mas como fazer isso na prática? Através da escuta ativa, ou seja, escutar o outro de forma genuína, objetivando entender o seu ponto de vista e a sua realidade, o que o levou a sentir determinada emoção.
Em muitas situações cotidianas, ouvimos o outro apenas para responder, ou até mesmo para impor o nosso ponto de vista sobre ele. E esquecemos que a visão de mundo de alguém é carregada com sua história e suas experiências de vida, e merecem respeito.
Logo, percebe-se que para desenvolver a Inteligência Emocional é primordial entender os próprios sentimentos, mas também administrar os sentimentos das demais pessoas do seu convívio.
E no atual panorama de pandemia, mais do que nunca as empresas precisam de colaboradores capazes de cultivar relacionamentos saudáveis com os parceiros do negócio e de lidar com a pressão do mercado. E essas características são fundamentais para todo grande líder, então se atente ao desenvolvimento dessa habilidade para suprir as necessidades do mercado.